quinta-feira, 10 de abril de 2014

Quer ir conhecer a Concha y Toro?





Oi, gente!
Post novo saindo depois de um final de semana prolongado incrível em terras chilenas...
É, no meio do dia a dia corrido, terminei emendando uma viagem na outra, e vou alternando os posts sobre o Peru e o Chile por aqui... Chique, né?
Pra começar, vamos falar de uma paixão, o vinho, e da delícia que é visitar as vinícolas... Sim, eu adoro! Sempre que posso, incluo a visita no roteiro, e dessa vez consegui aproveitar dois dias seguidos de muita uva, vinho e belas paisagens...
Os vinhos chilenos já são velhos conhecidos nossos... geralmente são bons, a um preço acessível, e tem boa aceitação na roda de amigos, considerando a diversidade de paladares e de conhecimento sobre o assunto.
E quando você pensa em vinho chileno, pelo menos aqui pelas bandas do Recife, não dá pra não pensar nos rótulos da Concha y Toro. São, basicamente, vinhos fáceis, de grande aceitação, principalmente por quem não está muito acostumado a Baco, por um preço razoável. Por isso, a primeiríssima opção de visita foi, obviamente, a famosa Vinícula Concha y Toro!

Chegar lá é fácil, dá pra ir de metrô, conjugado com um pequeno trecho de táxi no final. As visitas acontecem com hora marcada, em diversos idiomas, e sempre há bastante gente por lá. O lugar é lindo, todo organizado, mas meio turistal demais... Sabe a sensação de que tudo está arrumadinho pra turista ver, mas que falta alma? É isso.

Optamos pelo tour premium, que era basicamente o tour básico de 01 hora, acrescido de uma degustação dos vinhos Marques de Casa Concha. Ficamos realmente frustrados na primeira hora... A nossa guia - uma loira chatésima - mal olhava pra nossa cara, conferia o relógio a todo momento, e corria mais do que tudo. Fico imaginando um idoso tentando acompanhá-la no tour... provavelmente terminaria levando uma queda! Parecia um robô repetindo o texto decorado, sem nenhuma empatia nem amor pelo que estava fazendo. Também não há muita ênfase no processo de fabricação do vinho, mas sim na história e nos produtos da vinícola. A parte da cave do Casillero del Diablo é legal, mas a lenda é contada por led e som, sem muita emoção. As degustações, três, são feitas quase de forma automática... Os vinhos são razoáveis, mas a correria é tanta que nem dá pra aproveitar.

Já a segunda parte do tour é ótima, e valeu o passeio! Apesar de ser feita num local fechado, a enóloga responsável é super atenciosa e simpática, responde a perguntas, fala devagar, interage, tenta ser engraçada. Quatro vinhos de uvas diferentes, todos da excelente linha Marques de Casa Concha, acompanhados de quatro queijos, um para cada harmonização. Pro vinho mais leve, pinot noir, queijo de cabra; e assim sucessivamente até terminar com o cabernet acompanhado de um queijo tipo parmesão. Explicações, sabores e bouquets devidamente aprovados! Recomendo muito fazer essa desgustação, é a melhor parte da visita! 

Ah, já ia esquecendo: é óbvio que não dava pra não falar da uva Carménère , que é uma das minhas preferidas, e praticamente um símbolo daquele país. Isto porque, apesar de sua origem francesa, ela foi praticamente exterminada dos parreirais de Bordeux no início do século XX, depois de uma grande praga de filoxera. Trazida às terras francesas por acaso, as mudas de carménère foram confundidas com as de merlot, e plantadas juntamente com elas. Com o tempo, as diferenças no tempo de maturação foram se acentuando, e somente nos anos 70 é que ela foi identificada em terras chilenas. Sobreviveu e se adaptou tão bem às condições climáticas daquele país, onde não existe filoxera, que é hoje um orgulho de todos os produtores. Legal, né?

No final, restaurante e lojinha à disposição, com mesas ao ar livre para que você possa ficar um tempinho mais por lá.

E foi isso! Saímos felizes, adoramos o lugar e a degustação premium, mas ficamos tristes ao constatar o quando o lugar é comercial, e a péssima relação que tem com os visitantes, tratados de forma absolutamente indiferente pela guia do passeio. Mesmo assim, vale a pena pela beleza, pelos vinhos e pela história. Sabe aquele tipo de lugar que ao final você diz: "é, foi legal, vale a pena, mas pra se fazer somente uma vez na vida".
Ainda mais quando comparamos com a outra vinícola visitada no dia seguinte.... e que será o próximo post do blog!
Até lá!!

Ah... depois que voltei, encontrei o Marques de Casa Concha pra vender no Pão de Açúcar... Estava na promoção por "apenas" R$ 110,00. Achei meio carinho (pelo menos pro meu bolso!). Beijos!




quinta-feira, 20 de março de 2014

"Du Peru" !!!

Oi, gente!!!

TANTA, dentro do LARCOMAR
Sim, eu sei. Faz tempo que eu não escrevo aqui, e o blog terminou 2013 meio relegado... É que aquele foi um ano difícil, complicado, cheio de emoções. E terminei me afastando de algumas coisas (e pessoas) sem querer.
Mas este é um novo ano, e uma das minhas resoluções de 2014 foi, exatamente, reativar esse  nosso canal de comunicação. Afinal, eu adoro escrever, adoro dividir sabores e impressões, descobrir lugares e fazer novas amizades. E aqui estou eu!!!

Pra recomeçar em grande estilo, quero compartilhar com vocês algumas novidades boas que andaram acontecendo na minha vida. E dentre elas, uma viagem inesquecível pro Peru, durante o carnaval. Claro que a intenção maior era conhecer Machu Picchu, que sempre foi um sonho meu, mas não dava pra dispensar uma paradinha na capital peruana. Ainda bem!

Lima me surpreendeu muito, e apesar do pouco tempo, nos divertimos bastante!

Como muitas cidades latino americanas, ela é cheia de contradições. Uma enorme periferia, o centro histórico, e alguns poucos bairros cheios de qualidade de vida. Desses, o maior é Miraflores, onde se localiza a quase totalidade dos hotéis e restaurantes.
Miraflores é um bairro modelo, quase uma cidade à parte. Muitos parques, avenidas largas, gente na rua, bicicletas, limpeza, segurança. É claro que, em apenas dois dias, não dava pra conhecer muita coisa. Mas ainda assim deu pra ter uma noção dos sabores da capital andina, e aqui estou eu, cheia de novidades para o nosso paladar!!

Pra tomar pé da situação, e matar a fome de quem chega no meio da tarde, depois de horas de vôo, terminamos indo em direção ao LARCOMAR, um shopping absolutamente lindo, todo aberto, com uma vista incrível, de frente pro Oceano Pacífico, bem no alto... É claro que, com aquela vista, a quase totalidade das mesas e dos restaurantes estavam virados pro mar, e essa é, sem dúvida, a melhor qualidade do lugar. Afora isso, várias franquias internacionais, passeando por lanches, sanduiches e cafés. Fiquei super feliz, inclusive, quando vi que lá havia não só uma Starbucks, mas uma unidade do excelente café colombiano Juan Valdez, que é o meu preferido (pelo menos até agora!).

Escolhemos o TANTA, um restaurante de comida típica peruana, para iniciar nosso contato com a gastronomia local (se repararem na foto, o Tanta é esse maior), e fomos logo de ceviche clássico com pisco sour, de cara!

Ceviche clássico com Pisco Sour, no TANTA
Pra quem não sabe, o PISCO é a bebida típica peruana, um tipo de aguardente feito do mosto (bagaço) da uva, e o PISCO SOUR é o seu drink mais famoso, no qual o pisco é misturado com limão, açúcar e clara de ovo. Essa é a receita clássica, e é mais ou menos o que acontece com a nossa caipirinha.... Não dá pra ir no Peru sem provar o pisco
Pisco Sour
sour!
Pois bem, o do Tanta estava gostoso, mas a apresentação foi sofrível, sem nenhum charme, nenhum cuidado...
Já o CEVICHE estava simplesmente delicioso! Peixe branco fresquinho, macio, bem temperado, choclos à vontade (nada é mais peruano que essa variedade de milho, maior e mais macio que o nosso), cebola roxa, batata doce laranja (um dos vários tipos de batata existentes por lá) pra acompanhar.  Perfeito!

Ainda provamos um outro prato, chamado El Plato del Pescador, que eram uns peixinhos (sinceramente, não sei o nome do peixe, mas achei super parecido com a pilombeta baiana), tanto empanados como levemente cozidos, banhados em farto molho de aji amarelo com limão, acompanhados de cebola roxa (sempre, e muita!) e um pouquinho de vinagrete. Sabor forte, marcante, um pouco enjoativo, mas muito gostoso. O AJI é um tipo de pimenta super comum na América Latina e, no Peru, a mais comum é a sua variedade amarela (AJI AMARILLO), que não é muito picante, mas tem muita presença de sabor, sendo usada em molhos de diversos pratos.

El Plato del Pescador
Na volta, hora de bater perna pelos parques, de assistir o pôr do sol, e de ir conhecer, à noite, o Circuito Mágico das Águas, que é um parque cheio de fontes que dançam e encantam adultos e crianças, junto com luzes e sons.

Nada mau para o primeiro dia, não foi?
E ainda tenho muito mais pra contar a vocês!!!
Pronto. Voltei com tudo aos posts! Estava com saudades :) :)

Um beijo, e até o próximo!



sábado, 14 de setembro de 2013

Confraria Mulheres & Vinho



Oi, gente!
Eu e Aline Leite, organizadora do evento.
Este post é especial, e vem celebrar as boas surpresas que a vida nos revela. Sabe quando você está meio pra baixo, e aí recebe um convite pra fazer uma coisa diferente, com gente que você não conhece? Na dúvida entre aceitar ou não, é levada pela correria da vida, e termina aceitando, pra ver se melhora um pouco a semana complicada?
 Pois bem, foi o que aconteceu comigo. Recebi um convite para participar da Confraria Mulheres & Vinho, organizada pela minha amiga Aline Leite e, mesmo sem conhecer ninguém além da organizadora, resolvi aceitar. Pesquisei, e vi que se tratava de um grupo de mulheres que se encontravam uma vez por mês, em algum restaurante da cidade, para participar de um jantar harmonizado, daqueles que combinam boa comida e excelentes vinhos. Além disso, sempre havia uma palestra de interesse feminino, brindes e, pelas fotos, muita alegria.



Decoração cuidadosa
Fui lá conferir, e confesso que fui duplamente surpreendida. Primeiro,  pelo lugar escolhido. Lembram que eu já tinha ido conhecer o GIARDINO BISTRÔ, durante o Restaurant Week Festival, e a experiência não tinha sida boa? Fiz até um post sobre isso aqui no blog, contando as minhas impressões. Pois bem, nesta nova oportunidade as minhas expectativas foram superadíssimas, tanto pelo cardápio escolhido, pela qualidade e apresentação da comida e pelo atendimento. Foi mais do que uma redenção, parecia um novo restaurante. E eu amei!

 Já a Confraria em si, fiquei fã! Um grupo bastante heterogêneo de mulheres, com idades e ocupações variadas, mas todas de alto astral, dispostas a se divertir, a fazer amizades, conversar, comer bem, beber melhor ainda, e a rir muito. Muito legal! Segunda confissão: tive medo de encontrar muitas dondocas, e me sentir deslocada, mas não passou nem perto disso! Fui super bem recebida. Obrigada, meninas!
Tá bom de conversa fiada, né? Afinal, este blog fala de comida, então vamos logo passar pra melhor parte da noite :)
Caldinho de Pupunha
O jantar começou com um Caldinho de Pupunha como entrada, que levava queijo de cabra boursin, e raspas de limão siciliano, acompanhado do Espumante Brut da Casa Perini. Fiquei encantada pelo Caldinho! Super leve, meio aerado, muito saboroso. O frescor do limão combinou perfeitamente. Nota 10!!
Tartar de Salmão




Fomos em frente, e a segunda entrada foi um ótimo Tartar de Salmão, leve e fresco, com uma boa presença de mostarda dijon, e pimenta rosa dando a crocância necessária.  Delicioso, assim como o ótimo vinho branco Chateau Haut Mondain Blanc, direto da região de Bordeaux, com o qual foi harmonizado perfeitamente. Na mosca, de novo! Por sinal, este foi um dos vinhos brancos mais gostosos que já provei.

Pausa para aprendermos um pouco sobre Odontologia e Estética Facial, com uma excelente apresentação do Dr. Marcus Werneck.  Agora , sinceramente, imaginem quase 30 mulheres perguntando tudo, ao mesmo tempo, sem parar de falar. Coitado, terminei com pena dele. 

Risoto de Camarão
Pronto. Vamos aos pratos principais. Primeiro, um ótimo Risoto de Camarão com mix de queijos, banana da terra, amêndoas laminadas e chips de parma. Sinceramente, eu nunca tinha provado chips de parma, e ele fica tão torradinho que o sabor parece o de bacon, só que um pouco menos gorduroso. Aprovado!




Magret de Canard
O segundo prato principal foi uma das estrelas do cardápio da casa, o Magret de Canard com Purê de Frutas Vermelhas e Geléia de Rosas. Desde que li o cardápio, fiquei de olho neste prato, e estava cheia de expectativas. Mas, infelizmente, não foi o meu preferido. O ponto do magret veio passado demais, tornando-o mais seco e mais duro do que deveria. O purê estava gostoso, mas um pouco seco (pro meu paladar, pois prefiro os purês mais macios). Estava gostoso, mas ficou um pouco aquém dos outros pratos oferecidos. Talvez tenha sido pelo tempo de espera no serviço, ou pela quantidade de pratos servidos simultaneamente. Talvez, se for pedido num dia normal... Prometo pedir este prato se voltar por lá!
Terrine de Framboesa e Figos

 Pra finalizar a orgia gastronômica, Terrine de Framboesa e Figos, um creme duplo de queijo gruyère  super leve, no ponto exato, coberto com uma casquinha de suspiro crocante, e adornado com morangos, figos e mirtilo. Divino!! Deixou um gostinho de quero mais que até agora não saiu...
Meus vinhos preferidos da noite!
Ah, nem preciso dizer o quanto estava bom o vinho tinto eleito para acompanhar o magret... Um excelente Côte du Rhône Joseph Castan!  
Ufa! 
Fim de uma noite perfeita. Animada, deliciosa e inesquecível.
Já estou pensando na próxima reunião da Confraria das Mulheres & Vinho em outubro. O que será que vai acontecer?

Prometo contar tudinho a vocês!
Teve até bolinho pras aniversariantes do mês
Um beijo, e até a próxima.







     


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Divina Brasa: o "boteco" mais animado de Setúbal!

Oi, gente!

O post dessa semana vem em homenagem ao recente Dia dos Pais, ao meu pai, meus tios e primos. Sim, porque a dica que eu tenho pra compartilhar com vocês é daquelas especiais, que trazem uma sensação de familiaridade, de aconchego, de proteção.

Já ouviram falar do DIVINA BRASA? É um barzinho/restaurante bem legal, que fica numa ampla casa de esquina, em Setúbal, Boa Viagem. Lugar tranquilo, simples, daqueles pra ir de bermuda e chinelo, pra jogar conversa fora, beber uma cerveja gelada, comer bem e até mesmo dançar!

O cardápio é bem legal, e passeia com competência entre petiscos, sabores regionais e pratos pra compartilhar. Da empadinha de queijo do reino, que foi uma das melhores que já provei, com a massa fininha e o recheio super cremoso, ao sarapatel, tudo é feito com bastante cuidado. O proprietário, que está sempre por lá, sem cerimônia acaba se tornando amigo dos clientes, e está disposto a melhorar cada vez mais, ouvindo críticas e sugestões dos frequentadores sem qualquer problema. Eu, particularmente, acho essa disponibilidade ótima! 

Já estive lá algumas vezes, e hoje o lugar é um dos preferidos para os encontros familiares informais. Aos sábados e domingos, tem música ao vivo, que traz animação, principalmente para a faixa etária mais velha, que termina rodopiando entre as mesas. Bom, né, porque eles quase não tem muita opção neste sentido...

Na lista do que já provei, e aprovei, as coxinhas de charque com catupiry e a de frango com o osso da galinha merecem um super destaque. Também estava muito boa a de camarão com cheddar, embora eu não seja tão fã desse tipo de queijo. Mas ela foi disputada na mesa!

Se você, como eu, adora comida regional, vá de sarapatel ou de moela ao molho. Ambos são deliciosos, em porções generosas, com molho grossinho e bem temperado. Pra ficar perfeito, só faltou o pão francês, mas acho que daqui a pouco, de tanto pedirem, ele entra de vez no acompanhamento do prato!

Mas se a escolha for uma refeição de verdade, o galeto de lá é uma delícia, e vem coberto com uma espetacular capa de queijo parmesão gratinado. Pra mim, este é o carro chefe do lugar!

Ah, ainda tem caldinho, carnes grelhadas, e uma infinidade de outras opções. Durante a semana, tem buffet tipo self service, que também é ótimo. Só pra registrar: fui uma vez almoçar numa sexta feira (que não era santa!), e tinha feijão de coco, bredo, peixe de coco... Comida farta e bem feita, com gosto de comida de vó!

O atendimento dos garçons pode melhorar um pouco, mas a simpatia do proprietário, sempre atento, compensa. Quanto aos preços, são bastante justos.

No mais, aproveite para relaxar, comer bem, e  se divertir cantando, dançando e vivendo!

Como eu sei que ainda devo aparecer por lá várias vezes, prometo provar e compartilhar com vocês cada novo sabor descoberto naquele que é o "boteco" mais animado de Setúbal!

Um gole de cerveja, outro de caldinho, e um beijo pra você!

Até a próxima!


Onde fica? Rua José Hipólito Cardoso, n. 570, Boa Viagem.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A casa que é Bárbara!

Oi, gente!
Esta semana tirei o mofo de casa, e fui conhecer um lugarzinho novo lá pelas bandas de Boa Viagem.  A Casa dos Bárbaros fica na Avenida Domingos Ferreira, quase na frente da delegacia do bairro, e é uma graça de lugar. Ambiente leve e descontraído, decoração simples e cuidadosa, atendimento legal, mesas para serem compartilhadas. Como era sexta feira, ainda havia um DJ pra animar. Tudo bem que a música estava alta demais, dificultando a conversa (opinião unânime entre minhas companheiras de mesa), mas o repertório estava ótimo. Prometo que, da próxima vez, peço pra baixar o som! (Meu Deus, será que eu é que estou ficando velha???)
O cardápio tem uma pegada carnívora, e tenta recriar um pouco da atmosfera dos "bárbaros". Por isso, o vinho da casa vem em jarra (por sinal, com excelente custo benefício), as carnes vem em pedaços maiores (e não cortadas em cubinhos) e a batata é acompanhamento onipresente. Molhos fortes, cerveja gelada e drinques legais também combinam com o ambiente.
Pra começar, escolhemos o Entrecote ao Molho de Cerveja. Apesar de ter pedido expressamente a carne ao ponto, veio super bem passada. O molho estava bom, mas um pouco sem sal, e com sabor bem mais leve do que eu imaginava. Já as batatas, estavam tão gostosas que terminamos pedindo uma porção delas à parte!
Entrecote ao Molho de Cerveja
Costelinha ao Molho Barbecue
Conversa vai, conversa vem, elegemos a 1/2 Costela ao Molho Barbecue, que estava deliciosa! Macia, suculenta, bem temperada, num ótimo tamanho. Sem falhas! Pra combinar com o lugar, confesso: deixamos os talhares de lado, e comemos com as mãos mesmo! Muito melhor, não é??
Caipiporto
O nível alcoólico foi mantido com Caipirinhas de Vinho do Porto, que eu nunca tinha provado. Amei! Na verdade, a Caipiporto da Casa dos Bárbaros é feita com vinho do porto branco, mas o barman errou o nosso primeiro pedido, e fez com vinho do porto tinto. Muito leves e saborosas, uma delícia. Na segunda rodada, o erro foi corrigido, e, quer saber, todas nós preferimos a primeira versão! A combinação com o vinho do porto tinto ficou muito melhor do que com o branco. Tanto que, na próxima rodada, pedimos ao garçom para "errar" de novo o pedido. Sugestão para o lugar: incluam a versão com vinho do porto tinto no cardápio. É mais gostosa que a outra!!
Filet ao Molho Gorgonzola
Pra encher o bucho de vez, Filet ao Molho de Gorgonzola. Desta vez, a carne veio no ponto certo, muito mais macia. O molho também poderia ser um pouquinho mais forte, e em maior quantidade. Ah, e quem sabe um pãozinho pra acompanhar?? Mas estava muito gostoso. 
Pronto. Mais um lugar legal pra lista, desses pra você juntar os amigos e ir jogar conversa fora.
Barbaridade!!!!

Beijos, e até à próxima.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Comida também é artesanato!

Oi, gente!

Se tem uma coisa que eu, definitivamente, adoro, é feira! Adoro feira de rua, feira de artesanato, feira grande, feira pequena, mercado, supermercado... Não tem um só lugar para o qual eu viaje, que eu não procure conhecer ao menos uma delas. Acho que a mistura de cores, sons, sabores e principalmente de gente é uma das melhores formas de conhecer (e reconhecer) a alma de um lugar.
Também em Recife, minha cidade, frequento (e adoro!) feiras, mercados e quaisquer ajuntamentos de gente vendendo coisinhas variadas.
Isso tudo para dizer que sempre, todos os anos, espero a FENEARTE (Feira Nacional de Artesanatos) chegar para bater pernas loucamente pelo Centro de Convenções. Tenho acompanhado o crescimento absurdo da feira, o aumento da variedade, da quantidade de pessoas circulando, e dos altos valores envolvidos na empreitada. É um deleite para todos os sentidos! Gente do nosso estado, do Brasil inteiro, e de vários países se encontrando para vender um pouquinho da sua cultura, de uma forma absolutamente encantadora.
Ontem foi dia andar por mais de 5 horas seguidas, perambulando pelos corredores repletos de gente, ouvindo o apito dos índios, sentindo o cheiro de madeira misturado ao de chocolate, admirando lindos trabalhos em renascença, bordados, pinturas e esculturas. De me encantar e me surpreender. E, é claro, de provar (e aprovar!) vários sabores presentes por lá.
Sim, porque a feira também é gastronômica. São inúmeros estandes que oferecem os mais variados petiscos, chocolates, queijos, biscoitos, licores, salames, geléias, doces e salgados, e o que é melhor, cheio de oportunidades para degustarmos. Uma ótima chance de conhecer um novo sabor, não é?
Por isso, separei alguns dos meus achados preferidos desta XIV edição da FENEARTE, para ajudar você a encontrar os seus. Vamos lá?

 - Biscoitinhos artesanais de gengibre, vendidos a R$3,00 o pacote, no estande da Bom Demais. Provei também os de limão e o de maracujá, e adorei. Achei que o de canela podia ter um sabor mais forte, e o clássico (com goiabinha em cima) também estava fazendo sucesso.

- Trufa de chocolate com morango natural, à venda no Box 102. Valor da unidade: R$ 2,00. Deliciosa!


- No concorrido estande dos produtos de Gramado (RS), pare com calma para provar tudo o que eles oferecem! Queijo tipo provolone curado no vinho, salame com pouca gordura, cracóvia de frango. O meu preferido foi o queijo colonial, com sabor mais suave, bem macio, pouco sal e apenas 5% de gordura. Ideal pro dia a dia. Só achei o preço bem altinho (R$ 40,00 o pacote com 900g), mas se você levar outras coisas, há desconto.

- O nosso conhecido Empório Gerbô também está presente na feira, e cheio de novidades. Desta vez, conheci e fiquei encantada pelo fino sabor do figo com nozes. É simplesmente delicioso! E, vamos combinar, super chique para ser servido com o cafezinho, após a refeição... Ah, está sendo vendido no peso, e em pacotinhos já fechados, para presente. Uma graça!

- No fim, a minha visita obrigatória ao quiosque dos doces portugueses. Está sempre lotado, e tudo acaba. Portanto, corra! E não deixe de provar o pastel de santa clara, com a massa super fininha, e um farto recheio de ovos que é a cara de Lisboa.

E ai? Já passou por lá? Ou ainda vai visitar a Fenearte?
Compartilha com a gente o que você descobriu de gostoso por lá!

Beijos, e até a próxima!

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Uma Delikata novidade...

Oi gente!

Depois de um tempinho afastada do blog, já que não dá pra escrever sobre coisas boas quando se está tão triste, vim compartilhar com vocês uma Delikata novidade que descobri esta semana.
Na verdade, já tinha ouvido falar dos produtos da Delikata, presentes em algumas das festinhas infantis que rolavam entre as amigas. Mas nunca tinha tido a curiosidade de parar e conhecer, efetivamente, as delícias de lá.
Pois bem, pra alegrar um pouquinho meu coração, esta semana o pessoal de lá me convidou para conhecer a sua nova loja, em Casa Forte, e eu, claro, aceitei!
Pela primeira vez a empresa, que começou há exatos 14 anos, em Olinda,está abrindo uma loja com balcão, ou seja, dando a possibilidade do cliente ir fazer um lanche por lá mesmo. O foco continuam sendo as encomendas, e, embora esteja claramente crescendo e se profissionalizando, inclusive do ponto de vista de marketing e propaganda, não perdeu o seu caráter familiar. Na verdade, continua apostando nos produtos simples, conhecidos, e que são amplamente aceitos pelo mercado, mas executados de forma cuidadosa, com gostinho de "feito em casa", procurando manter o público que consagrou a marca, mas também conquistar novos consumidores.
Pelo que vi, acho que eles estão no caminho certo.  Primeiro, pela absoluta disponibilidade em ouvir o consumidor, em procurar saber o que este novo mercado, ainda desconhecido, deseja. Por isso, a interação com os consumidores, através das mídias sociais, é enorme, e muito bem cuidada. Do local desta nova loja, à elaboração do novo cardápio, tudo é questionado e compartilhado. Ponto pra eles!
Depois, o custo-benefício dos produtos é muito bom. A coxinha, por exemplo, estava ótima, bem sequinha, assim como o bolinho de queijo. Já um salgadinho de presunto não me agradou muito, achei meio mole, e muito salgado. 
Na parte dos doces, ponto para o docinho de ameixa, delicioso, e que lembra muito um que a minha tia fazia em todos os aniversários dos meus primos (quando as festinhas eram feitas na sala de casa). Já as trufas eram bem enjoativas, e o chocolate utilizado tinha muita manteiga de cacau. 
As opções de tortas são clássicas, e provei a campeã de vendas, que era uma torta gelada de chocolate com creme. Sinceramente, não é o meu forte, achei muito doce e gordurosa. Mas eu sou chata, e acredito que o paladar geral poderá gostar.
Pronto. Anote a Delikata como uma boa opção para quando você quiser uma festinha mais simples, mas muito gostosa, e sem gastar muito. Ou para levar as crianças para fazer um lanche que elas vão adorar.
Beijinhos a todos (inclusive os de coco!)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Perfume de CANELA

Oi, gente!

Este post vem perfumado, trazendo um cheirinho de canela que você sente no ar e no estômago :)
O preferido!
Sim, o CANELA GASTROBAR é um lugar muito legal que eu conheci por esses dias, e que fica numa pequena casa, no Rosarinho.
O espaço é super bonitinho, bem cuidado, com cardápio supreendente, música de qualidade, e o dono sempre presente. Uma mistura de bar com restaurante, às vezes difícil de rotular. Um bar que não descuida da gastronomia, ou um restaurante com cara de bar. Tanto faz! Por isso, a denominação "gastrobar".
Resultado: boa comida, boa música, e atendimento satisfatório.
Aos domingos, rola um blues muito legal, com direito a saxofonista indo tocar na sua mesa, gente bonita e um clima intimista e agradável. Soube também que há outras bandas legais durante a semana, mas ainda não fui lá conferir. Ainda!
Costelinha com chutney de abacaxi
Aliado a isto, petiscos de primeira qualidade, como o Rolinho de salmão defumado (meu preferido!!), o Mix de frutos do mar, Costelinhas com chutney de abacaxi e a Bruschetta de polvo. Pra não ser perfeito, provei a cestinha de massa filo com frango thai , e realmente não gostei. Muito sem graça, com recheio extremamente seco e sem gosto, sem que se sentisse, inclusive, o pretendido curry, destando bastante dos outros pedidos. Fuja dela!
Aproveitando o Recife Restaurant Week, fui lá almoçar, e amei o menu. Pratos bem executados e fartos, com qualidade, e a clara intenção de aproveitar a publicidade do festival para aumentar a clientela. A sobremesa, inclusive, deveria entrar no cardápio de casa. Já andei até falando do menu na fanpage do blog. Lembram? Parece, inclusive, que a proposta da casa é iniciar o funcionamento no almoço também, logo após o festival. Tomara! E eu, óbvio, estarei lá para provar :)
Esta é uma daquelas dicas que a gente dá aos amigos, de um lugar onde se come bem, a um preço justo!
Nota 10 pra sobremesa!
Ah, não se surpreenda se realmente sentir o cheirinho da canela. Em toda a casa existem aromatizadores, espalhando o perfume pelo ar. Um mimo, não é? Adorei!
Um beijo, e até a próxima.

Carne de sol com purê de banana





CANELA GASTROBAR

Rua Caio Pereira, nº100, Rosarinho
Fone:3241-5604

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Giardino Bistrô: o que poderia ter sido, mas não foi.

 
Oi, gente!

Como já é quase de conhecimento público e notório, adoro aproveitar a época do Restaurant Week para conhecer alguns lugares novos, ou para revisitar aqueles que mais gosto. Acredito que esta é uma excelente forma de divulgação dos restaurantes, que atingem exatamente a sua fatia de mercado, e ampliam a clientela cativa.
Tão vendo alí na frente?
Por meio do festival, são criados menus a preços únicos, para que a gente possa escolher o lugar pelo cardápio, e não pelo preço. Aí, quem sabe, nos apaixonamos por um restaurante novo,  nos divorciamos de um antigo, ou nos decepcionamos com aquele que, há tempos, queríamos conhecer.
Este final de semana foi de descobertas! Aproveitando a deixa, fui almoçar no Giardino Bistrô, um lugarzinho pequeno e aconchegante dentro de uma galeria repleta de verde. Há tempos queria conhecer o local, e o menu do almoço foi o escolhido para umas horinhas de gastronomia e fofoca.
Pena que a expectativa era alta, e não foi atingida. Mas o pior de tudo, sem dúvida, foi o atendimento. Garçom grosseiro e despreparado, num ambiente minúsculo, fica ainda mais evidente.  
Pra começar a conversa, pedi um refrigerante, que me veio quase quente, sem copo com gelo, sem nada, que sequer me foram oferecidos pelo garçom. Pedi gelo e limão, e já recebi uma cara feia, seguida de um "você (opa!) não pediu". Sério??
O gelo demorou, demorou, e tive que reclamar, obtendo como resposta um "já pedi, pode esperar" (oi????)
Ultrapassada a etapa da bebida, vamos aos pratos (e aos fatos):
Começando pela entrada, elegi o ceviche de mexilhões e linguado. Servido na taça, em boa quantidade, e gostoso, embora o mexilhão tenha passado longe, quase imperceptível. Bonzinho, mas nada que eu amasse.
Nesse momento, o mais inacreditável: o garçom trouxe o meu prato principal ANTES que eu acabasse a entrada. Olhei para ele com aquela cara de incredulidade, e lhe expliquei que eu ainda não havia acabado. O que ele fez? Ora, obviamente deixou o prato na minha frente, para que eu pegasse quando quisesse. Juro! Tirei até uma foto para provar!
Na hora do prato principal (que, é claro, já estava meio frio), a pedida foi o rolê de truta sobre purê de milho verde. Novamente, estava bonzinho, mas não delicioso. O peixe tinha muita espinha, e ainda fui sorteada com a presença de um palito. O gosto também não estava lá essas coisas todas...Já o purê estava ótimo, verdade seja dita.
Por fim, escolhi a sobremesa nomeada ""Loucura de abacate com sandia" (melancia). Com um nome desses, tinha que ser boa. Mas estava PÉSSIMA! Era uma mousse bem azeda e ácida, e sem nenhum gosto de abacate. Parecia encharcada de limão. Indaguei, inclusive, o chef (através de outro garçom, obviamente), que me mandou o seguinte recado: está sem gosto porque os abacates não estavam maduros como deveriam. Sério???????
No fim, um lugar legal, uma proposta boa, um péssimo atendimento e uma comida muito mais ou menos.
Pelo menos a companhia era ótima, e salvou o almoço.

Um beijo, e até a próxima pedida!

 Giardino Bistrô
R. Santo Elias, 358 - Espinheiro  Recife - PE